terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mini-manifesto Animals Bloc!

Toda essa polêmica em torno da utilização de animais como cobaias na indústria de cosméticos me levou a profundas reflexões... Acho que precisamos radicalizar e, além de beagles, coelhinhos, ratinhos e afins, também devemos libertar nossos irmãos bois do matadouro e nossas irmãs galinhas do galinheiro. São todos gente como a gente, bicho! Detalhe, quem vos fala não é uma herbívora! Ah, sem esquecer o nosso irmão jumento tão explorado quanto certos trabalhadores...

Por isso proponho desde já a formação de grupos de discussão para pensarmos em formas de estimular os animais a se libertarem de seus carrascos humanos com táticas Dog Bloc, Rabbit Bloc, Ox Bloc, Chicken Bloc, Donkey Bloc, bloc, bloc, bloc… muitos, muitos Animals Bloc! Uma emergência e uma insurgência! Uma verdadeira Revolução dos Bichos (não, nada a ver com aquela do Orwell). Incluindo aí, obviamente, os Bichos Escrotos tão difamados pelo cidadão dito civilizado. Alguém aí lembrou aquela música dos Titãs? Mas a “oncinha pintada, zebrinha listrada, coelhinho peludo”, não precisam se foder não!

Que tal? 


5 comentários:

Ulisses disse...

Ótimo, Sandra! Assino embaixo! E que boa lembrança a tua ao postar aí essa música dos Titãs. É como sempre digo: se depender de usar cremes (ou o que quer que seja) que são testados em animais, causando a eles todo o horror que a gente sabe, prefiro que meu rosto caia no meu pé. E viva os pés de galinha, os delas e os nossos! Saudade de ler teus poemas inspiradores, daqueles que a gente lê e fica com vontade de escrever. Uma voz como a tua não pode jamais se calar. Espero que as coisas estejam bem contigo, beijo grande.

Ulisses disse...

Ah, e esqueci de dizer: eu também ainda sou, mas tenho tentado deixar de ser um bicho escroto. Um dia, quem sabe, talvez eu chegue lá. E mesmo ainda não tendo chegado, já aprendi, pelo menos, que oferecer a outra face às vezes é fundamental.

o refúgio disse...

eita Ulisses,quanto tempo!!! mas a culpa é minha q pouco apareço aqui pelo blog, tbm nunca mais visitei ninguém em seus blogs...

gosto de vc, moço. você é o "bicho escroto" mais doce que conheço :)

beijão
e carinho imenso!

Ulisses disse...

Sim, Sandra, muito tempo. Mas não se culpe por aparecer pouco no teu ou nos outros blogues, teu tempo é quando, e que aconteça naturalmente. Para ser sincero contigo, acho esse lance de blogues um saco às vezes, e inclusive o meu próprio blogue, apesar de não ter um prazo preciso de validade, é claro, um dia eu vou deixar de alimentar. Por ora, ainda gosto, ainda quero dizer. Eu também visito muito pouco os blogues de outras pessoas, mas o teu sempre foi um desses que eu gostei de visitar com uma maior frequência. Porque eu já te falei, e faço questão de dizer e parecer brega de novo, tu és quase uma alma gêmea minha, de verdade. Mesmos interesses, mesmos assuntos, mesmos sons, mesma forma meio despudorada de escrever, uma prosa mais longa, uma poesia mais concisa, e até algumas mesmas posições políticas, inclusive, o que pode ser pouco para uns, mas para mim é muito. Sim, eu sou um bicho escroto, mas não sei se exatamente doce. Como eu te escrevi, talvez um dia eu chegue lá. Antigamente eu costumava azedar com facilidade. Às vezes ainda azedo, é claro. Talvez porque eu achasse que era melhor revidar depois de apanhar da vida ou de quem quer que fosse. Mas isso é uma burrice, algo que a gente só começa a perceber que é uma perda de tempo com o próprio tempo. Ou às vezes essas percepções podem surgir como num click dentro da gente, né? A verdade é que, levando porrada da vida ou não, o importante é sempre estar disposto a oferecer pra ela a outra face, o que também pode parecer algo brega (e é), mas que faz muito sentido. Porque ao fazer isso, de alguma forma acabamos atraindo um mínimo de leveza para as nossas vidas. Afinal, ninguém está vivo para se sentir pesado e insatisfeito consigo mesmo, ou atraindo coisas negativas, né? Portanto, mesmo que tenhamos a consciência de que não conseguiremos ser sempre "doces", é mais inteligente e mais sensato tentarmos ser sempre que pudermos. Comigo agora é assim: se tu me jogares uma pedra, eu te jogarei uma flor. E no teu caso, especificamente, jogarei muitas flores sempre, aconteça o que acontecer. Eu sei que tu gostas de mim, e pelo tamanho deste meu comentário (e eu raramente faço comentários, aqui ou em qualquer outro blogue), tu podes ter certeza de que eu também gosto de ti.

Anônimo disse...

Sandra,
Tô dentro!
E vamos publicar seu manifesto no Bar de Ferreirinha amanhã.
Beijo,
Roberto