segunda-feira, 24 de novembro de 2008


quando vir teu pênis pela primeira vez

não vou medi-lo, nem julgá-lo
ficarei trêmula
ofegante
e ligeiramente tímida
de mãos e boca

quando vir teu pênis pela primeira vez
serei perversa
pela eternidade de um instante
saboreando-o
num lambelábios de olhos

9 comentários:

Giovanni Gouveia disse...

Parece que sinto o perfume...

Beijos pra ti

procc

Moacy Cirne disse...

"Lambelábios": uma bela palavra-montagem. Aliás, todo o poema merece ser destacado. Um beijo.

Jens disse...

Oi Sandrix.
Com rara habilidade, você consegue unir desejo e ternura. O coquetel fica gostoso: poesia erótica.
Brindo a isso: salut!

Marcelo F. Carvalho disse...

Lambelábios... Lembrei das abelhas na música da Bethânia... Lambelábios... quase dá pra ver a língua nos lábios. Lindo, sensorial.

Vais disse...

Sandrinha querida
uuuuuaaaaaaauuuuuuuuu!!!
beijo Dona Moça

Cássio Amaral disse...

ZAÚNS TARADÓIDES

I

bocas batem asas
para o juízo final
caio no seu umbigo
tudo molhado.
ela abre as pernas
e acaricia o coração do pênis
taichichuan de corpos desvairados
vai e vem...
um surto surta no cama sutra
clamando tântrico uma oração
a sua rosa me morde
sem piedade.


II

bocas voam ao delírio
você abre as pernas
e massageia o coração do pênis
rítmo, gula e química
som transgressor
que dá um tom à vida
flor carnívora
que come o talo sem perdão
e sente o prazer
massagear o êxtase



III

A sua flor comendo meu falo
Vulva volúpia vulcão
Oração que oro e consagro
Pele rele febre
Mel melado massagem
Incenso gula lua vinho
Flor que afago e me ataca
Propondo derreter a madrugada
Desejo que desperta
Velas ritual química alquimia
Pompoarismo prazer magia
Desabrochar de êxtase
Despertando o prazer
Que o amor absolve
No OOOM MMM que o corpo sente.

Cássio Amaral
17/02/2006.
Madrugada

IV
a rosa abre pétala
perfume de jasmim
delírio surto sutra
falo esporro serafim

V
Falo no seu ensaio
Perereca abre a boca
E engole até o talo

VI
Sorriso no pompoarismo
Rítmo gula e arte
Perereca pele e falo







VII

Se falo
A perereca abre a boca
E engole até o talo


Sua poema e´ tudo de bom e você é linda!!!!

Beijabraços. Muita luz.

orlando pinho disse...

nus
tremulos
ofegantes
perversamente
saboreiam-se
num
lambelábios
de olhos

beijos muitos minha poeta

Vais disse...

Olá Querida Sandrinha Camurça,
cadê tu?
beijinhos Dona Moça

BAR DO BARDO disse...

é fixação mesmo!
que bom!