toda poça tem seu chão de estrelas
onde se agacha a lua encardida
as bordas das folhas babam de lábios
a água da chuva
a face mais dura do chão é de pedra
ou asfalto
tudo o que é mais permeável tem essência de terra
e boca
toda noite sonho com um deus de asfalto
semeando volúpia em minha boca
todo dia acordo com uma borra de desejo
no canto dos lábios...
5 comentários:
Oi Sandrix.
"toda poça tem seu chão de estrelas
onde se agacha a lua encardida".
Belo verso. Receba meu aplauso reverente.
Beijo.
mui belos novos poemas camurça!
o redesenho da página também!
beijabraço!
Jens, precisa de reverência não. assim eu encabulo...rs...
beijo
Orlando, bom que cê gostou. quanto à página, tava precisando de uma renovada mesmo.
beijo
A Sandra mata a pau!
Olá, Sandra!
Já há um tempo que aqui não passava.
O blog continua interessante e variado.
Saudações poéticas
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