Justamente no dia mais pleno de vazio, Luísa estava cheia, quase transbordante, de emoções. Queria palavras loucas, diabólicas e divinas para inventar uma outra realidade. Estava disposta a pôr em prática seu poder de mágica que não aprendera em aulas de magia mas na experiência da dor. Dor que Luísa mandava às favas no exercício de caçar palavras.
- Mas eu não caço, eu cato palavras - disse Luísa - porque elas estão todas aí pra todo mundo ver, saltando das bocas das pessoas: palavras delicadas ou severas, doces ou amargas, submissas ou indignadas, gritando dores ou sussurrando libertinagens...
E assim Luísa saiu à cata de palavras com o firme propósito de criar uma nova realidade, preenchendo vazios, fazendo mágica... Encontrou as palavras loucas, diabólicas e divinas que tanto queria e dentre elas escolheu justamente a mais fluvial, a mais transbordante, rebento de nuvens e de chuva: a palavra Amor.
7 comentários:
Luisa, então, achou o pote de ouro no fim do arco-íris. Poesia em prosa, Sandrix, terna e otimista como teus últimos textos.
Um beijo.
Ai, o Amor...
amor ao amor
"É só o amor, é só o amor, que conhece o que é verdade..."
Lindo Sandrinha! Lindo Mesmo! Beijos e Abraços! Te Amo Muito, Viu?
Nas aulas de magia se aprende muito menos...
Beijos,
Marcelo.
i, Menina,
você está no Balaio de hoje.
Beijos e beijos.
Sandra, é impressionante, acho que sem saber Luísa também tenha me inspirado! Intercessões astrais rsrsr
http://latrinogenese.blogspot.com/2009/05/krzwtsch.html
http://latrinogenese.blogspot.com/2008/11/icdfyrhcp-15yo.html
Abração
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