Amoleço a tua língua úmida
Degusto o teu sumo saliva
Aguço teus sentidos na orelha
Divagas assim: no meu olhar
Onde o tempo pára num jogo de espelhos.Poema de abril/2006
3 comentários:
Anônimo
disse...
No primeiro verso, minha cara, há uma certa malemolência aconchegante (com suas "palavras úmidas"), apropriada para a sensualidade do poema, que se faz mais forte no terceiro verso (com suas "palavras aguçadas"). Os dois últimos versos refletem ("jogo de espelhos") o poema - um poema que parece existir fora do "poema". Será que fiz uma análise, mesmo curtíssima, por demais pedante? Um beijo.
Não, Moacy, seus comentários nunca são pedantes. E nunca cansarei de lê-los. A propósito: você chegou a ler o comentário que eu deixei no Balaio da terça-feira, antes do tilt? Um beijo.
3 comentários:
No primeiro verso, minha cara, há uma certa malemolência aconchegante (com suas "palavras úmidas"), apropriada para a sensualidade do poema, que se faz mais forte no terceiro verso (com suas "palavras aguçadas"). Os dois últimos versos refletem ("jogo de espelhos") o poema - um poema que parece existir fora do "poema". Será que fiz uma análise, mesmo curtíssima, por demais pedante? Um beijo.
Não, Moacy, seus comentários nunca são pedantes. E nunca cansarei de lê-los. A propósito: você chegou a ler o comentário que eu deixei no Balaio da terça-feira, antes do tilt? Um beijo.
UAU, Dona Menina... uau...
Postar um comentário