Cai sem medo na escuridão selvagem
adere ao insano mais sagrado
deixando que a lâmina adule a pele
no rito do coito anunciado.
Flamejante dança de corpos
lumespasmo, pasmo!
O choro atravessado,
punge
unge
baba
o corpo inteiro baba
gléa, saliva,
golfada de porra.
Ensopados
meu corpo, seu corpo, torturados
rendem-se (sem escape)
ao assombro dessa fúria
que nos sorve nus.
6 comentários:
Forte. Belo. Envolvente.
Cortante.
Beijo.
Beijos.
Sandra Camurça cada dia melhor!
intenso
belo
pulsandra!
Sandrix, estava sentindo falta de você. Agora, não mais. Teus versos, sempre ardentes e provocantes, aplacaram a saudade.
Beijo.
Muito legal! É bom descobrir novas cybers-leituras.
Explosiva, um suspense um belo furacão. Grandes letras!
ABS
Um poema nu e cru e carnívoro e gostoso...
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