Olá,
Desde o último domingo o computador lá de casa não apresenta sinais vitais, o bichinho nem pisca ozoinho. Parece que a coisa é grave... Se o técnico aparecer ainda hoje e consertar o problema, esse final de semana publico um desenho bem colorido que fiz semana passada, senão só semana que vem (espero...).
Sem mais,
Té breve!
Beijos & Abraços.
PS: Grata a todos e todas que deixaram comentários por aqui, ou não...rs... Quando der apareço em seus blogues, tudo bem?
sexta-feira, 28 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
haimadrugais
poemas de Cássio Amaral
(in Enten Katsudatsu. Araxá-MG)
gargalhou o saci
as corujas dormem
e as pombas comem pintos
OOOOO
a madrugada
lambe o sono
enquanto o sonho acorda
(in Enten Katsudatsu. Araxá-MG)
gargalhou o saci
as corujas dormem
e as pombas comem pintos
OOOOO
a madrugada
lambe o sono
enquanto o sonho acorda
quinta-feira, 20 de março de 2008
Poema de Rita Cavalcante
(in Poética, Porto Alegre-RS)
podia ser de março
pau, pedra, temporal
80% do meu corpo
a gota que falta pro final
berço de jangada e boto
podia banhar a menina que passa
espelho de lua com rã ancestral
podia ser chuvinha miudinha
podia chover sem parar
Odoiá, Yemanjá
podia encher a maré
abrir-se pelas mãos de Moisés
guardar o sal nas lágrimas de Portugal
agigantar-se, quase terra
sob aurora boreal
podia faltar, até
se não fossem seus olhos
azul seria só água
podia ser de março
pau, pedra, temporal
80% do meu corpo
a gota que falta pro final
berço de jangada e boto
podia banhar a menina que passa
espelho de lua com rã ancestral
podia ser chuvinha miudinha
podia chover sem parar
Odoiá, Yemanjá
podia encher a maré
abrir-se pelas mãos de Moisés
guardar o sal nas lágrimas de Portugal
agigantar-se, quase terra
sob aurora boreal
podia faltar, até
se não fossem seus olhos
azul seria só água
segunda-feira, 17 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
fudendo de quatro
Poema de Flora Sophia Ferraz
(in Cartas Vermelhas. Floresta-PE, 2007)
...só sei que chega uma hora
que já nem sei o que gemer
nem gritar
ponho a língua pra fora
e começo a babar...
PS: Flora Sophia Ferraz é natural de Floresta, município do sertão de Pernambuco. Indentifico-me bastante com sua poesia anarco-erótico-libertina (como ela própria a designa). E vejam só, ela só tem 68 anos de idade. Uma menina, não?
(in Cartas Vermelhas. Floresta-PE, 2007)
...só sei que chega uma hora
que já nem sei o que gemer
nem gritar
ponho a língua pra fora
e começo a babar...
PS: Flora Sophia Ferraz é natural de Floresta, município do sertão de Pernambuco. Indentifico-me bastante com sua poesia anarco-erótico-libertina (como ela própria a designa). E vejam só, ela só tem 68 anos de idade. Uma menina, não?
sexta-feira, 14 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
fim de festa
do lado de fora
bem cedinho
ainda molhava
o sereno...
na taberna de chuva
abria a última garrafa
a porta se fechava
e no umbral
o cupim
fazia a festa do pó.
bem cedinho
ainda molhava
o sereno...
na taberna de chuva
abria a última garrafa
a porta se fechava
e no umbral
o cupim
fazia a festa do pó.
domingo, 9 de março de 2008
de sax e de trompete
Era uma dessas tardes de domingo melancólico. Ela não queria conversar. Estava sem atenção para qualquer leitura. Nem tinha grana para ir ao cinema. Pôs Kind of Blue no toca-discos e deitou na cama. Lembrou-se dele, daquele homem, amigo, amante querido. Ligou para ele:
- Posso ir até aí?
- Vem... - disse ele.
Aquela voz masculina, suave e calma, deixou-a mais leve, tranqüilizando sua alma inquieta. Levantou-se, trocou de roupa e foi à casa dele. Estava sozinho, ouvindo um som e fumando unzinho. Beijaram-se e fuderam a tarde inteira. Ele não lhe fez perguntas, não lhe deu conselhos, não pronunciou julgamentos. Pôs para tocar o disco do Miles que ela havia lhe presenteado recentemente e deitados na cama, colados um ao outro, ele a admirava observando-a fazer a distinção entre os sons do sax-tenor (John Coltrane) e do trompete (Miles Davis). Algo que ele ainda fazia com dificuldade. E ele a amava por isso.
- Posso ir até aí?
- Vem... - disse ele.
Aquela voz masculina, suave e calma, deixou-a mais leve, tranqüilizando sua alma inquieta. Levantou-se, trocou de roupa e foi à casa dele. Estava sozinho, ouvindo um som e fumando unzinho. Beijaram-se e fuderam a tarde inteira. Ele não lhe fez perguntas, não lhe deu conselhos, não pronunciou julgamentos. Pôs para tocar o disco do Miles que ela havia lhe presenteado recentemente e deitados na cama, colados um ao outro, ele a admirava observando-a fazer a distinção entre os sons do sax-tenor (John Coltrane) e do trompete (Miles Davis). Algo que ele ainda fazia com dificuldade. E ele a amava por isso.
sexta-feira, 7 de março de 2008
à luta, companheiras/os!
O Dia da Mulher é amanhã mas resolvi me antecipar. Não, não pensei, nem pesquisei, nem escrevi texto ou poema especial para esta data. Mas não queria passar em branco. Então lá vou eu com meu discurso pouco original...
Queria dizer que essa luta (podem crer, rapazes) não é só pelas mulheres, mas por todos, mulheres e homens. Porque a luta feminista (mais ampla do que se possa imaginar) é a luta contra a opressão sofrida por mulheres e homens. É a luta contra a violência que atinge mulheres e homens. É a luta por melhor qualidade de trabalho, por melhor qualidade de vida para mulheres e homens. É a luta por um outro mundo melhor e possível para mulheres, homens, lésbicas, bichas, negros, índios, velhos, crianças...
Bem, mas o que eu queria mesmo era dar uma dica para um 8 de março bacana. Trata-se do desenho animado Persépolis, muito criativo, muito bonito, um filme que diverte e emociona e também aborda a condição feminina no Irã (já falei sobre o filme numa postagem mais abaixo). Não deixem de assistir, amanhã, se possível, ou outro dia. Vi no final de semana passado, adorei!!!
Queria dizer que essa luta (podem crer, rapazes) não é só pelas mulheres, mas por todos, mulheres e homens. Porque a luta feminista (mais ampla do que se possa imaginar) é a luta contra a opressão sofrida por mulheres e homens. É a luta contra a violência que atinge mulheres e homens. É a luta por melhor qualidade de trabalho, por melhor qualidade de vida para mulheres e homens. É a luta por um outro mundo melhor e possível para mulheres, homens, lésbicas, bichas, negros, índios, velhos, crianças...
Bem, mas o que eu queria mesmo era dar uma dica para um 8 de março bacana. Trata-se do desenho animado Persépolis, muito criativo, muito bonito, um filme que diverte e emociona e também aborda a condição feminina no Irã (já falei sobre o filme numa postagem mais abaixo). Não deixem de assistir, amanhã, se possível, ou outro dia. Vi no final de semana passado, adorei!!!
Beijos & Abraços
quarta-feira, 5 de março de 2008
o fumante e a psicodelia
segunda-feira, 3 de março de 2008
AlEros gudmundo
Hestalmor tilsublimarl
Taksensualizal erl middotiuniversalilk
Ast vôolal doti cadastarl uni pellaf vitalk
Almor alk libertatilal
Almor sublimatilk doti vasas erotikallstu
Portantolal
Alk imaginatikalal
Escrevi o poema acima em 2003, ou foi 2004?
Hestalmor tilsublimarl
Taksensualizal erl middotiuniversalilk
Ast vôolal doti cadastarl uni pellaf vitalk
Almor alk libertatilal
Almor sublimatilk doti vasas erotikallstu
Portantolal
Alk imaginatikalal
Escrevi o poema acima em 2003, ou foi 2004?
Ah, não importa. "Que língua é essa?"
Uma língua que inventei, ué.
Mas não me peçam para traduzir, por favor.
domingo, 2 de março de 2008
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