sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

meu transbordamento não é poesia
é só desespero

2 comentários:

Jens disse...

Chega uma hora em que todos os bares se fecham e todos as virtudes se negam. É quando o desejo e a paixão, depois de saciados, se revelam incapazes de preencher as carências fundamentais da nossa existência. Segundo um poeta famoso "O amor, aparentemente, resultou inútil". Bobagem, se resultou inútil, não era amor. E sem amor, não existe poesia genuína. Só desespero, prazer efêmero ou tédio sem fim. Amor é alegria do encontro, o gozo de dar e possuir, de ser e estar, de se apresentar disponível em todos os sentidos e de receber ofertas na mesma medida.
***
Um único verso dividido em duas linhas e um mundo se desvenda. Erzra Poun aprovaria.
Beijo.

Jens disse...

Oi Sandrix.
Evidentemente nada sei da tua vida. Só conheço a persona deste blog, a partir das coisas que leio. Minhas críticas e elogios são para esta personagem, que para mim tem vida própria. É a ela que teço louvores, e, muito raramente, manifesto alguma contrariedade.
É uma garota espavitada, esta menina. Gosto das pessoas audaciosas ("Audácia! Mais audácia!", recomendava Danton no auge da Revolução Francesa) - mas nem por isto me obrigo a concordar com tudo o que expressam.
Entendo que tenhas ficado chateada, mas foi uma crítica à persona - uma crítica preocupada. Não foi minha intenção te censurar pessoalmente, pois não tenho este direito. Foi só uma opinião sobre algo que li, escrito por uma persona que conheço a longo tempo. Lamento se passei uma impressão errada, mas, acredite, sei separar realidade de ficção (eu também não sou exatamente o Jens que se apresenta no meu blog).
Bem, me desculpe. Não foi pessoal. Tente não me querer mal. E tenha certeza: isto jamais acontecerá de novo.
Um abraço. Felicidade sempre.