Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens

domingo, 7 de julho de 2013

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

depoimentos de quem sabe a diferença que faz o SUS

O meu tratamento custaria algo em torno de R$12.000,00 por mês. Isso mesmo: 12 mil reais. “Custaria” porque eu recebo os remédios pelo SUS. Sabe o SUS?! O Sistema Único de Saúde? Aquele lugar nefasto para onde as pessoas econômica e socialmente privilegiadas estão fazendo piada e mandando o ex-presidente Lula ir se tratar do recém descoberto câncer? Pois é, o Brasil é o único país do mundo que distribui gratuitamente o tratamento que eu faço para Esclerose Múltipla. Atenção: o ÚNICO. Se isso implica em uma carga tributária pesada, eu pago o imposto. Eu e as outras 30.000 pessoas que tem o mesmo problema que eu. É pouca gente? Não vale a pena? Todos os remédios para doenças incuráveis no Brasil são distribuídos pelo SUS. E não, corrupção não é exclusividade do Brasil.

Nina Crintzs

***


"cé tschir meer - Um cara de 39 anos cuja vida foi salva pelo SUS, através de uma cirurgia de emergência para tratar de uma diverticulite perfurada. O SUS também me deu bolsas de colostomia de graça, por um ano. As bolsas eram de primeira qualidade, nem sei como agradecer, a não ser pagando meus impostos com muita satisfação."



César S. 

Ambos depoimentos colhidos do blog  Animot



E eu acrescento: minha mãe que sofre de Mal de Alzheimer recebe gratuitamente medicamentos pelo SUS, medicamentos que não teríamos condições de comprar...
Ainda: quando sofri um ACV em 2002, precisei realizar vários exames de ressonância magnética. Quantidade de exames que o plano particular não cobria... Mas pelo SUS consegui!



terça-feira, 12 de julho de 2011

Campanha MEGA NÃO! ao AI-5 Digital

Campanha Meganao - Digitalização de músicas from João Carlos Caribé on Vimeo.

"Um projeto de Lei do Senado brasileiro quer bloquear as práticas criativas e atacar a Internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral. O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso. É o reino da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede. Caso o projeto Substitutivo do Senador Azeredo seja aprovado, milhares de internautas serão transformados, de um dia para outro, em criminosos. Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância". 

Saiba mais aqui e assine a petição aqui!
Divulgue!!!

PS: não custa nada lembrar que o tal senador Azeredo é do PSDB e pai do mensalão...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

crime sexual - outra modalidade de espoliação do FMI

Em mais um dia de rotina exaustiva e enfadonha, uma camareira arruma uma suíte de hotel de luxo.  O hóspede sai nu do banheiro e, vendo a camareira, segue seu impulso mais animal abusando sexualmente e estuprando a mulher.


Este seria apenas mais um caso entre milhares de estupros que acontecem diariamente no mundo, poucos  punidos e muitos impunes. Mas desta vez o criminoso é o presidente do  FMI (o maior orgão de agiotagem mundial que explora as nações mais pobres). Dominique Strauss-Kahn (DSK) é o nome do algoz, branco europeu. Sua vítima, Nafissatou Diallo, uma negra africana. Pelo visto DSK está seguindo à risca o que já é de praxe de quem detém o poder econômico no mundo. Os donos do capital podem tudo. Nações mais pobres são "estupradas" diariamente, literalmente fudidas, assim como a camareira negra e pobre.


DSK alega inocência, diz que o ato sexual foi consentido. Nafissatou nega, afirma, ainda assustada, que foi estuprada - não é fácil denunciar um crime cometido por um homem de poder.


Matérias na imprensa comparam o caso aos escândalos sexuais do primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi,  ou do ex-presidente estadunidense Bill Clinton. Comparação lamentável, pois não se trata de simples escândalo sexual. Estupro é crime hediondo. Além disso trata-se de um crime que envolve sexismo e racismo numa América aonde o negro foi trazido à força e onde, durante séculos, foi explorado, torturado e subjugado.


Há uma tendência mundial, sob conivência da grande mídia, de minimizar os crimes praticados pelos países ricos, enquanto as nações pobres são tratadas como selvagens e bárbaras. Mas nunca esqueçamos que a barbárie começou entre povos anglo-saxões, celtas, gauleses, vikings,  todos originários da Europa. E a barbárie continua, disfarçada de ajuda humanitária, ajuda monetária, intervencionismo  e  anti-terrorismo. 


O continente africano (não citarei o Oriente Médio), sob o jugo do imperialismo ocidental do século XIX, foi transformado em colcha de retalhos, recortada e costurada por ingleses e franceses em benefício dos mesmos. Dividir pra dominar, é o lema dos países ricos, da Europa branca e da América estadunidense, seguidora da cartilha da exploração.  Não admira que a sede do FMI esteja fincada naquele solo. Enquanto isso aguardamos, displicentemente, que se faça justiça ao crime de estupro sofrido por Nafissatou que carrega em sua cor (e dor) o sofrimento atávico de uma África espoliada e estuprada.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Descanse em paz, dependência do Ocidente


por: César S. (in aNImOt)


Eis uma listinha curta, levando em conta só alguns fatos bem recentes:


  • A cara da África tá mudando. Pontes e outras obras de infraestrutura pipocam por todos os lados. A razão é a grana chinesa, 9 bilhões de dólares nos últimos seis anos. 
    • Moral da história: a África não depende do Ocidente pra se desenvolver. 
  • No Fórum Social Mundial, Lula dá a real: o Ocidente tá cagando e andando para a fome e a miséria pelo mundo afora, só tem olhos pro próprio umbigo. 
    • Moral da história: se queremos justiça e desenvolvimento, temos que contar só com nós mesmos. 
  • Cuba ganha cabos de fibra ótica, com a ajuda da Venezuela, China, Jamaica (e também França, é verdade).
      • Moral da história: O Caribe vai se desenvolvendo, apesar do esforço estadunidense em contrário. 
    • O melhor de todos os fatos: o povo egípcio, incluindo mulheres, sai às ruas para exigir a realização nacional de uma organização social tipicamente atribuída aos povos ocidentais, a democracia -- mas os ocidentais vacilam em apoiar, acham que não é uma boa ideia
      • Moral da história: não é preciso ter apoio de ocidentais para defender aqueles que são considerados seus valores intrínsecos. 
    • A coisa da dispensabilidade do Ocidente vale até para o mal: ante a remotíssima possibilidade dos EUA tirarem o 1,5 bilhão de dólares de "ajuda militar" ao Egito, o rei (ditador?) da Arábia liga o foda-se, e diz que se os EUA tirarem a grana, ele a dará para Mubarak em seu lugar
      • Moral da história: o exército do Egito não depende do Ocidente pra ter sua bolsa-ditadura. 
    Dá para continuar listando fatos como esses por bastante tempo. Todos têm a mesma moral: seja qual for a meta, boa ou má, o mundo vai dando um jeito de seguir seu caminho independentemente do apoio do tal do Ocidente. 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A intimidação contra o WikiLeaks e a falta de respeito aos direitos das mulheres

Carta de Katrin Axelsson, da Women Against Rape (Mulheres Contra o Estupro):

Muitas mulheres na Suécia e na Inglaterra se surpreenderão com o zelo pouco usual com o qual Julian Assange está sendo perseguido por alegações de estupro [...]. 
A Assange, que parece não ter condenações criminais, se rejeitou o direito à fiança [...]. Mas fiança após alegações de estupro é rotina. Por dois anos demos apoio a uma mulher que sofreu estupro e violência doméstica de um homem previamente condenado após ter tentado matar uma ex-parceira e seu filho -- foi garantido a ele o direito à fiança enquanto a polícia investigava. 
Há uma longa tradição de usar o estupro e a agressão sexual para agendas políticas que não têm nada a ver com a segurança das mulheres. No sul dos EUA, frequentemente o linchamento de negros era justificado baseado em que eles tinham estuprado ou mesmo olhado para uma mulher branca. Nós mulheres não aceitamos que nossa exigência de segurança seja mal-utilizada, enquanto os casos de estupro no melhor dos casos continuam sendo negligenciados, no pior dos casos são blindados. 

achei essa carta no aNImOt

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Agora é com ela: a amiga d'O Cara!












Dilma venceu em todos os estados do nordeste. E em Pernambuco (terra natal de Lula) com 75,65% de votos. Não é pra menos, né não? Afinal em toda a história da república brasileira, o nordeste nunca fora tão olhado, cuidado e beneficiado pelo governo federal.

sábado, 30 de outubro de 2010

Por respeito a diversidade vote Dilma!


O povo brasileiro tem clareza da diferença entre os dois projetos que estão em disputa no dia 31 de outubro. O Brasil de Dilma é o país dos avanços, da geração de emprego, da erradicação da pobreza. Por isso, o número de segmentos da sociedade que estão declarando apoio à Dilma não para de crescer.
São militantes do movimento negro, dos movimentos populares do campo e da cidade, do movimento de mulheres, do movimento LGBT, religiosos, educadores, policiais, estudantes, artistas, poetas, ativistas digitais, engenheiros, arquitetos, agrônomos entre outros setores.
A diversidade é Dilma, pois sabe que o Brasil do governo de Lula e Dilma, dialoga com todos os setores sem preconceito. Por isso no domingo (31) vamos às urnas votar no #13confirma e dizer que #SoumaisDilma.

por Gisele Barbieri em #dilmanarede

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aniversário de Lula


Hoje é aniversário de Lula e também o dia de mobilização nacional #naruacomdilma
Consiga um voto pra Dilma. Lula também aceita voto crítico...

cartaz do IlustreBob

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Touche pas à mon pote!



Forças de paz ou forças de repressão?
- uma contra-informação


" A situação é dez vezes pior do que imaginava. Ouvindo uma rádio do Haiti e conversando com amigos jornalistas que estão lá, o cenário é desolador e revoltante. A polícia nacional e as forças de paz estão atirando nas pessoas que vão buscar comida nos hospitais. Estão abrindo fogo contra o povo faminto" (Franck Seguy, professor haitiano)

Franck Seguy e sua esposa, Michaelle Desroisers, são professores da Universidade Estadual do Haiti. Ambos acabaram de concluir mestrado na área de serviço social na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e estavam prontos para voltar ao Haiti, quando souberam do terremoto.

Foto de Franck Seguy, citação e informações: Jornal do Commercio, Recife, 16 de janeiro de 2010.


PS: a expressão francesa que dá nome a esta postagem é o
slogan do movimento SOS Racismo da França e significa, em bom brasileiro, algo como: "Não mexa com meu companheiro!"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

da indignação

Quando eu tinha por volta dos meus 20 e poucos, até 30 e poucos anos, em ano eleitoral, era capaz de arrumar uma discussão com qualquer pessoa desconhecida que falasse mal do meu candidato e da esquerda. Isso acontecia, basicamente, dentro de algum ônibus urbano, enquanto ouvia a conversa entre dois sujeitos ou duas comadres com aquele tipo de papo conservador e reacionário. De repente meu sangue começava a esquentar até entrar em ebulição. Dizia para mim mesma que daquela vez iria me controlar, mas não tinha jeito, acabava me metendo na conversa com um estilo, digamos: "hay que endurecerse pero sin perder la ternura...". Com o passar dos anos me tornei menos impulsiva mas não menos indignada: Se o Amor é aquele que conhece a Verdade, o Ódio é aquele que pode tomar de assalto a Mentira.

Ando extremamente irritada com a maneira que a imprensa corporativa vem tratando de maneira superficial e parcial - o que não é novidade - a polêmica sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH). Meu aborrecimento chegou a tal ponto que noite passada acordei sobressaltada de um sonho bastante realista no qual brigava com um passageiro de ônibus que criticava o governo exatamente por causa do dito Plano. Remeti-me imediatamente aos meus anos impulsivos... Mas voltando à polêmica, me irrita ver a imprensa falando que "o Plano tem críticas de diversos setores da sociedade" sem deixar claro que esses "diversos setores da sociedade" são apenas a própria imprensa corporativa, a Igreja, os militares, os ruralistas e evidentemente a oposição (leia-se PSDB e DEM), ou seja, as forças mais anti-democráticas e avessas à liberdade, aqueles que sempre estiveram no poder. Enquanto isso, Ongs e entidades de direitos humanos apóiam o PNDH e estão lutando para que não sofra alterações.

Pois bem, estamos em ano eleitoral, Lula já disse que não será o "Lulinha Paz e Amor" na próxima eleição. Espero que assim seja, desde já: Um pouco de Ódio é sempre bem-vindo.