"Enquanto o homem permaneceu cativo de seus instintos, batalhando apenas para atender às necessidades, não passou de um animal. Somente quando foi capaz de morrer por uma coisa inútil, quando entregou toda sua energia e arriscou a vida para desenvolver a capacidade criadora é que se tornou efetivamente um ser humano. A arte foi a descoberta apaixonada daquilo que não é essencial à subsistência".
Fábio Lucas (in Sinistras Bibliotecas)
2 comentários:
Oi Sandrix.
Concordo com o Fábio Lucas. A manifestação artística, seja para celebrar a alegria, iluminar as trevas do ódio e da intolerância, ou simplesmente louvar a fruição estética é o que nos diferencia (para o bem e para o mal) dos demais seres do reino animal. Assim se mantém viva a esperança de que dias melhores virão e que a vida vale a pena e não se restringe a uma caminhada sem sentido por um vale de lágrimas e frustrações. A arte redime e nos impele para o amanhã ensolarado.
Como observou Pound, os artistas são as antenas da raça. Gente iconoclasta e perigosa, alertou Platão que, como profeta Maomé, também tinha restrições às audacias engendradas por esta linhagem de peregrinos da imaginação). Bendita tribo de malditos, exalto eu.
Beijo e carinho pra você.
Pra cima com a viga.
Putz, mandou ver, Jens!
Carinho e beijo procê também.
Sucesso na sua reabilitação, viu?
Tô na torcida!
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