até parece doçura quando inclino meus olhos rasos e declino em lágrimas essa dor pungente : mas é tão somente meu espetáculo escorrendo pela tangente : faz parte do meu choro lamber tristeza no canto dos lábios
atiça-me vê-la abrupta rompendo com os tornozelos do poento crepúsculo como um dardo insone costurado às vigas dos meus cotovelos curvos onde os corvos crivam de cicadas a carcaça encurvada da corvina
9 comentários:
[a lágrima,
o primeiro dos refúgios
da foz de dentro]
um abraço,
Leonardo B.
Leonardo, grata pelo comentário.
Beijos
Pra matar a sede, tudo vale!
[o poeta é mesmo um fingidor...]
Abraços!
Como diz Lau Siqueira: "poesia é uma verdade que todos sabem ser puro fingimento"
Grata, querido!
Beijos
poxa, Sandrinha, que lindo!
bateu aqui querida, bem no coração
"lamber tristeza
no canto dos lábios"
putz, é assim mesmo
beijos pra ti doce Dona Moça
Ô, querida, muito, muito grata!
Beijos, minha flor
atiça-me
vê-la abrupta rompendo
com os tornozelos
do poento crepúsculo
como um dardo insone
costurado às vigas
dos meus cotovelos curvos
onde os corvos crivam de cicadas
a carcaça encurvada da corvina
Lambeu tristeza, e eu vi poesia mesmo embaçado. Muito legal..
Luiz, grata pelo comentário, sempre tão poético!
Beijos
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Dija, grata!
Um abraço
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