sexta-feira, 13 de outubro de 2006

eleições

"Em primeiro lugar, queria dizer que temos a obrigação de tomar um lado, de não ficarmos neutros neste segundo turno, a não ser que a opção fosse entre Hitler e Stalin. Mas, num momento como este, é extremamente importante nos conscientizarmos de que o voto nulo é uma fuga a uma tomada de decisão, principalmente num País como o nosso, no qual a construção da democracia ainda é uma tarefa árdua. Não é possível que se diga que não há escolha, que não há opção, que é tudo farinha do mesmo saco. Isso não é verdade. É preciso ter claro não apenas a figura do candidato, porque ninguém se elege sozinho e, menos ainda, governa sozinha; é importante olhar o que significa um lado e o que significa o outro. Depois dos últimos resultados, e com a exploração de escândalos, tenho ouvido muita gente dizer que não percebe quais seriam as diferenças. Mas isso não é verdade em nenhum ponto de análise. Mesmo para mim, que fui e continuo sendo muito crítica da política macroeconômica do governo Lula, reconheço que há grandes e importantes diferenças entre um lado e outro" (Maria Victoria Benevides, socióloga da USP. In Agência Carta Maior)

Um comentário:

Anônimo disse...

Assino em embaixo. Como disse Drummond: "Chega uma hora em que não se diz mais Meu Deus". Este é o momento inexorável em que a realidade nos cobra uma decisão. No caso, Lula Lá e Olívio Aqui.