quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
A lebre e a tartaruga
Retomei minhas caminhadas matinais na beira-rio do bairro da Torre. Estava precisando. Mas não pretendo fazer aqui apologia de vida saudável. Quero falar sobre o meu caminhar pensante.
Todo mundo pensa enquanto anda. Eu imagino que sim, né? Eu penso bastante e o meu pensamento voa, foje e quando eu descuido ele já está a 700 m de distância de mim. É uma lebre esse pensamento. Já meu corpo é uma tartaruga, não acompanha o pensamento e fica para trás, sempre.
Hoje eu resolvi criar uma disputa entre os dois: o pensamento-lebre e o corpo-tartaruga. Alonguei meu corpo, me concentrei e acelerei o ritmo, marcha acelerada e não é que num descuido da lebre a tartaruga alcançou a velocidade do pensamento que quase desapareceu, e por pouco não atingi o satori.
Papo doido, né? Passou, gente, passou.
Desenho acima de Hare & Tortoise
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Um comentário:
O papo pode ser doido, mas a metáfora é interessante... E caminhar é um exercício duplamente saudável: para o corpo e para a mente. Um beijo. Em tempo: gostei do poema editado acima.
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