segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

veludo azul

me esfrego
no fruto ma
duro, ma
cio veludo -
carícia na carne
nua

me abro
inteira,
minha pele sua
e na carne crua
recebo rajada
do vento azul
de agosto

Pintura de Egon Schiele

6 comentários:

Anônimo disse...

Legal. Um abraço.

Anônimo disse...

Dona Menina... Tá cada vez melhor!!! Bjs.

Anônimo disse...

Um belo poema. Belo e forte. Forte e sensível. Beijos.

Anônimo disse...

Eu nunca mais vou respirar,se você não me notar...

Anônimo disse...

Tô mal. Mal pra caramba - não sei muito bem porquê.
Vou sumir por uns dias. Volto quando estiver melhor.
Bye.

Anônimo disse...

Ótimos, dona moça. Este e o de baixo. Beijos.