ainda ontem convidei um amigo para ficar em silêncio comigo ele veio meio a esmo praticamente não disse nada e ficou por isso mesmo
7 comentários:
Anônimo
disse...
Puxa, Sandrinha, este poema veio a calhar para o meu estado de espírito: ontem precisava, e como!, de um amigo para conversar em silêncio. Um beijo e um abraço.
Eita pau pereira! Quero ver agora como é que vai ser: de um lado, o Santinha, do outro o Leão do Norte. E o Náutico, hem? Ainda bem que todos vocês são amigos... Beijos.
Nesta hora santa, orai em meu altar de linho. Dominus vobiscum! Meu senhor está em mim. Bendita sou entre as mulheres! Alisai-me com carinho, Curvai-vos, Beijai meu ventre E entre orações E cantos Explorai meus encantos. Abri minha alma-missal: Sou a boa-nova Que se renova a cada leitura Em mim, profana escritura. Tomai meu seio: É o vosso pão, Pão da vida Retorcida de prazer. Comei-o com sofreguidão. Levai meu cálice à boca, Bebei do vinho que escorre. Quem bebe deste vinho Só morre de amor. Vinde a mim, Vosso reino, Sou ofertório inteiro. Comungai...comungai meu prazer Amai-me - Amém. (Ao ler, pensei te ler, Dona Menina).
7 comentários:
Puxa, Sandrinha, este poema veio a calhar para o meu estado de espírito: ontem precisava, e como!, de um amigo para conversar em silêncio.
Um beijo e um abraço.
Leminski é um dos grandes poetas brasileiros da segunda metade do século passado. Divulgá-lo, como você o faz, é sempre estimulante. Um beijo.
e a gente ia perder da 'coisa'?! claro que não! teve um gostinho cbom demais, hein? ;)
beijo e beijo. tricolor, é claro.
O poema é bom, mas aquele símbolo de um suposto time de futebol, que fica à direita do blog e só agora eu vi, é ridículo. Beijos.
Eita pau pereira! Quero ver agora como é que vai ser: de um lado, o Santinha, do outro o Leão do Norte. E o Náutico, hem? Ainda bem que todos vocês são amigos... Beijos.
Missa profana
Emília Casas
Nesta hora santa,
orai em meu altar de linho.
Dominus vobiscum!
Meu senhor está em mim.
Bendita sou entre as mulheres!
Alisai-me com carinho,
Curvai-vos,
Beijai meu ventre
E entre orações
E cantos
Explorai meus encantos.
Abri minha alma-missal:
Sou a boa-nova
Que se renova a cada leitura
Em mim, profana escritura.
Tomai meu seio:
É o vosso pão,
Pão da vida
Retorcida de prazer.
Comei-o com sofreguidão.
Levai meu cálice à boca,
Bebei do vinho que escorre.
Quem bebe deste vinho
Só morre de amor.
Vinde a mim,
Vosso reino,
Sou ofertório inteiro.
Comungai...comungai meu prazer
Amai-me
- Amém.
(Ao ler, pensei te ler, Dona Menina).
Acantha; Que coisa linda!!!Não mereço tanto, menina!
Beijos, muitos beijos!
Postar um comentário