quarta-feira, 22 de novembro de 2006

As pedras também cantam

Sou pedra bruta
que se machuca
nas arrebentações
das líquidas paixões

Sou pedra dura
que perdura,

quebra-mar
que de tanto a(mar)
aprendeu a cantar

2 comentários:

Anônimo disse...

Um belo poema, Sandra, belo e carregado de sentimento. Curiosamente: forte e delicado ao msmo tempo. Posso publicá-lo no Balaio?

o refúgio disse...

Fique à vontade, Moacy, que eu fico lisonjeada. Beijos.