terça-feira, 17 de outubro de 2006

eleições

"O PSOL fará como a Carolina na janela?

...O exemplo da esquerda chilena é uma boa comparação à atual situação eleitoral brasileira . Apesar de a esquerda ter lançado uma candidatura, no 2º turno ficaram Sebastián Piñera, direita pinochetista, e Michelle Bachelet, da Concertação, uma coligação centrista no poder há vários anos. O Partido Comunista, de antemão, declarou sua oposição às duas candidaturas classificadas como neoliberais. A agremiação estabeleceu, no entanto , o objetivo central de derrotar a direita histórica , representada por Piñera. Apresentou um programa mínimo de 5 pontos a Bachelet,como pré-condição ao apoio eleitoral , mantida a oposição a seu eventual governo.A posição propiciou a radicalização das mobilizações democráticas e populares, intensas durante este primeiro ano de governo Bachelet.
(...)
Há duas possibilidades: manifestar-se claramente contra a candidatura da direita, apoiando criticamente Lula, ou lavar as mãos. A Carolina na janela, da música de Chico Buarque, foi a única que não viu o tempo passar. O PSOL ficará na janela (ou no muro?). Pelo sim, pelo não, o tempo político está passando." (Antônio Augusto. In Carta Maior).

2 comentários:

Anônimo disse...

O PSOL fez ainda pior, dona moça. Não só manteve a neutralidade, como proibiu seus membros de se manifestarem a favor de Lula! Pode? Muito bom "A Cobra" lá debaixo. Quanto à música de "Rio Babilônia", me lembro muito bem. Ainda que, à época em que assisti ao filme, não estivesse prestando muita atenção ao som... Ah, adoro a canção que você citou lá, em comentário no Balaio Vermelho: "De que calada maneira, você chega assim sorrindo, como se fosse a primavera e eu morrendo". Adoro. Beijos!

Anônimo disse...

Minha cara, a Carta Maior tem sido muito importante neste momento de desespero da chamada "grande imprensa". Acrescente-se: e a CartaCapital, também. Um beijo.