quinta-feira, 19 de outubro de 2006

nos dentes

eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando tudo parecia acabado
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando o mundo dizia que nada adiantava
eu sempre soube
sempre soube
mesmo sem ver a luz no fim do túnel
eu sempre soube
sempre soube
mesmo me sentindo derrotada
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando ninguém acreditava em mim
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando me sentia só
eu sempre soube
sempre soube
mesmo com o tesão ausente
eu sempre soube
sempre soube
mesmo desesperadamente descrente
eu sempre soube
sempre soube
mesmo sem paciência de esperar
eu sempre soube
sempre soube
Que a vida se agarra nos dentes.

7 comentários:

Anônimo disse...

Um poema e tanto, querida Sandroca, espero que o Moacir, do blog Balaio, republique o poema em questão. Bjs.

Anônimo disse...

PQP! Que belo poema, Sandrinha! Parabéns! Clap! Clap! Clap! Um abraço e um beijo.

Anônimo disse...

Que paulada, dona moça. Fiquei zonzo, de verdade. Acho que foi o martelo do ritmo, mais o desfecho preciso. Tô sentindo uma tonteira boa. Beijos!

Anônimo disse...

Minha cara: Um belo poema. Acredito que vou atender ao pedido de um de seus leitores, em breve. Um beijo. E parabéns.

Anônimo disse...

Porra, Sandrinha! Que poema do caralho!! Você é demais! Já disse uma vez que se eu gostasse de "racha" casava com você. beijaço!

Anônimo disse...

Sandrinha, seu poema me levou á loucura, é de+, mto de+. Bjs arDENTES.

o refúgio disse...

Puxa, tô sem graça com tantos elogios. Obrigada a todos, muito obrigada! E beijos , muitos beijos, ao dente...
PS: querido Félix, adorei os beijos arDENTES.