Casa de Banhos /Recife – fundada em 1880 pelo Sr. Carlos José de Medeiros que solicitou autorização da Prefeitura para construir sua moradia nos arrecifes, próximo à antiga ponte giratória. Após algum tempo o proprietário decidiu explorar comercialmente o local: além de moradia a casa tornou-se uma hospedaria para fins medicinais. Era feita de madeira e ferro que segundo Mário Sette, “lembrava um navio sem mastro, com suas janelas ‘camarotes’, com seus terraços de convés, um para o rio (capibaribe) e o outro para o Atlântico...”
Chamava-se Grande Estabelecimento Balneário de Pernambuco mas ficou popularmente conhecida como Casa de Banhos. A casa tinha um grande salão de refeições, 5 banheiros que atendiam a 350 pessoas, duas salas, gabinete de leitura e outras dependências. No início do século XX a propaganda da Casa de Banhos dizia que a estadia no estabelecimento contribuía para a cura do beribéri e febres nervosas. Era muito procurada por estrangeiros para repouso e banhos de água salgada. Posteriormente foi comprada pelo inglês Sydney Rodhes que fez melhoramentos no local e aumentou a tabela de preços.
No seu auge a Casa de Banhos era um importante ponto de encontro da sociedade pernambucana, onde almoçava-se em louças inglesas, degustava-se bebidas estrangeiras e saboreava-se finas iguarias. Lá também aconteciam festas e bailes carnavalescos.
No fim da década de 1920, já decadente, a Casa de Banhos foi destruída por um incêndio, ainda nas mãos do proprietário inglês Sydney Rodhes.
Fonte: Fundação Joaquim Nabuco
Foto: http://www.memorialpernambuco.com.br/
Atualmente, no lugar onde havia a Casa de Banhos, existe o Bar do Dique, bem bacana. O acesso é de barco (tem um catamarã que sai do Marco Zero. Custo: R$2,00) ou de carro pelos arrecifes, vindo de Brasília Teimosa. Vale a pena ir!
Chamava-se Grande Estabelecimento Balneário de Pernambuco mas ficou popularmente conhecida como Casa de Banhos. A casa tinha um grande salão de refeições, 5 banheiros que atendiam a 350 pessoas, duas salas, gabinete de leitura e outras dependências. No início do século XX a propaganda da Casa de Banhos dizia que a estadia no estabelecimento contribuía para a cura do beribéri e febres nervosas. Era muito procurada por estrangeiros para repouso e banhos de água salgada. Posteriormente foi comprada pelo inglês Sydney Rodhes que fez melhoramentos no local e aumentou a tabela de preços.
No seu auge a Casa de Banhos era um importante ponto de encontro da sociedade pernambucana, onde almoçava-se em louças inglesas, degustava-se bebidas estrangeiras e saboreava-se finas iguarias. Lá também aconteciam festas e bailes carnavalescos.
No fim da década de 1920, já decadente, a Casa de Banhos foi destruída por um incêndio, ainda nas mãos do proprietário inglês Sydney Rodhes.
Fonte: Fundação Joaquim Nabuco
Foto: http://www.memorialpernambuco.com.br/
Atualmente, no lugar onde havia a Casa de Banhos, existe o Bar do Dique, bem bacana. O acesso é de barco (tem um catamarã que sai do Marco Zero. Custo: R$2,00) ou de carro pelos arrecifes, vindo de Brasília Teimosa. Vale a pena ir!
6 comentários:
Que massa esse post Sandra. Infelizmente ainda não fui em Recife, mas Pernambuco é um Estados que mais me desperta interesse. E quando for por aí(e eu vou!) não deixarei de conferir sua dica. Aprendi um pouco sobre a história de vocês. Adorei. Bjss
Nada como uma boa informação cultural sobre uma da minhas cidades preferidas. Valeu! Um beijo.
Esta é uma das dicas que vou anotar na agenda.
Adorei os versos inspirados no Tom Zé. =)
Abreijo!
Pois é, Sandra... Grato pela torcida e pela vibração. Valeu! Um beijo.
Oi, há uma surpresa pra você no Balaio. Beijos.
Valeu a dica, no meu próximo reencontro com Recife vou visitar.
Xico Rocha
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