quarta-feira, 7 de setembro de 2011

vazio



o vazio tem algo de secura
alguma coisa distante do cio
nem gozo, nem choro, tampouco chuva
nem um arrepio


o vazio guarda o silêncio da alma
na caverna, o eco
no vazio eu seco
e essa vida por um fio



2 comentários:

Thaísa Spinelli disse...

Nunca tinha visto definições tão profundas sobre o vazio. Aliás, nunca pensei que conseguiriam descrevê-lo. Gostei muito do seu texto. Vou seguir : )

o refúgio disse...

Puxa, Thaísa, se fui profunda foi por acaso, não sou dada a profundidades...Grata pelo comentário!