Camille precisava de luz, seu trabalho, sua vida, dependia essencialmente de luz, luz e sombra. Camille era escultora e gritava: preciso de luz luz luz!. A terrível sombra estava enlouquecendo aquela mulher sensível e talentosa que encantou seu mestre e amante, Auguste, que lhe dizia ser possível trabalhar com luz artificial. Mas Camille era firme, era profunda, era verdadeira, queria luz, luz natural seja solar seja lunar, luz sempre luz. Algo impossível naqueles tempos sombrios ausentes de luz. E sem luz correspondida Camille enlouqueceu. Ou a enlouqueceram?
(continua...)
3 comentários:
Van Gogh, Rodin...Estamos ficando sofisticados, hein? Onde isso vai dar? Estou curioso.
(PS: lembrei de ti lá na Trincheira).
Beijo
Claro que volto para a continuação. Mas até aqui, lembrou-me uma frase, quase poema de não me lembro quem (como sempre...):
"Sou uma sombra, e sombra também és tu. Eu tomo conta do tempo. E tu?" Beijão, Dona Menina!
Acantha: Gostei muito da frase!
Beijos!
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